Manifestações
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0101/1973
01/01/1973 - Católicos Progressistas
Mantém-se a vigília e a greve de fome pela Paz que um grupo de católicos iniciara em 30 de Dezembro e que logo nesse dia fora duramente reprimida, quando uma força da polícia de choque, comandada pelo capitão Maltez Soares, entra na Capela do Rato prende setenta pessoas, entre as quais se contam destacadas figuras da oposição.
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0201/1973
02/01/1973 - Católicos Progressistas
Em consequência da vigília pela Paz e dos acontecimentos na Capela do Rato, doze funcionários públicos são exonerados por decisão do Conselho de Ministros, entre os quais Francisco Pereira de Moura e Luís Moita.
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1001/1973
10/01/1973 - Católicos Progressistas
O Patriarcado emite uma nota em que condena quer a «Vigília da Capela do Rato» quer a repressão policial que se lhe seguiu. Mais tarde o Patriarca demite o Padre Alberto Neto, responsável pela Capela do Rato.
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0804/1973
08/04/1973 - Movimentação da Oposição – Repressão
No decorrer do 3.º Congresso da Oposição Democrática, Aveiro é palco de uma violenta carga policial sobre cerca de quinhentas pessoas que participam na romagem à campa de Mário Sacramento, prestigiado escritor e oposicionista ao regime.
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0110/1973
01/10/1973 - Manifestações
No decorrer no mês de Outubro decorreram grandes manifestações em Lisboa, Porto, Leiria, Marinha Grande, Barreiro. As manifestações visavam a falta de liberdade e de condições para a realização de eleições: “Contra a burla eleitoral”, “não às urnas”. Outras palavras de ordem: ” fim à guerra colonial”.
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2803/1974
28/03/1974 - Canção Intervenção
Um forte aparato policial é montado no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, onde se realiza o 1.º Encontro da Canção Portuguesa e durante o qual serão entregues os prémios atribuídos no ano anterior pela Imprensa. Participam no festival, entre outros, José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, José Jorge Letria e José Carlos Ary dos Santos. A canção Grândola, de José Afonso, é entoada em coro pelo público que enchia o Coliseu e, no fim, milhares de pessoas gritam «abaixo a repressão!».