Movimentos Iniciais

  • 13
      07/1973

    13/07/1973 - Forças Armadas – Legislação Estado Novo

    Decreto-Lei 353/73, aprovado por Sá Viana Rebelo, ministro do Exército, que procurava fazer face à escassez de capitães dos quadros permanentes. Funcionou como verdadeiro detonador para a contestação que, após rápida e profunda evolução, levaria ao 25 de Abril de 1974.

  • 14
      08/1973

    14/08/1973 - Forças Armadas – Legislação Estado Novo

    Anúncio em Mafra, de recuo do Ministro do Exército, Sá Viana Rebelo, em relação ao Decreto-Lei 353/73.

  • 20
      08/1973

    20/08/1973 - Forças Armadas – Legislação Estado Novo

    É publicado o Decreto-Lei 409/73, que altera dois artigos do Decreto-Lei 353/73. Ficam isentos do regime geral os oficiais superiores, mas mantêm-se por ele abrangidos os capitães e subalternos.

  • 21
      08/1973

    21/08/1973 - Movimento dos Capitães

    Primeira reunião que levaria à criação do “Movimento dos Capitães”.

  • 07
      09/1973

    07/09/1973 - Reunião Casa Diniz de Almeida

    Presentes Ponces de Carvalho, Sousa e Castro, Bicho Beatriz, Vasco Lourenço, Rosário Simões, Marques Júnior, Carlos Camilo e Diniz de Almeida. Ultimam-se preparativos para uma reunião alargada em Évora.

  • 26
      09/1973

    26/09/1973 - Conselho Superior do Exército

    Reunião do Conselho Superior do Exército para debate do problema dos capitães. Só o CEMGFA, general Costa Gomes, argumenta a favor da revisão dos decretos.

  • 01
      10/1973

    01/10/1973 - Ligação à Marinha

    São iniciados os primeiros contactos com a Marinha. O Cap.Ten. Costa Correia será o primeiro representante. A partir daqui haverá um relacionamento estreito. Os contactos regulares ficarão a cargo de Costa Correia e Almada Contreiras pela Marinha e a cargo dos Majores Hugo dos Santos e Victor Alves pelo Exército. O Movimento na Marinha ainda designa para a ligação o 1.º Ten. Vidal Pinho e o 2.º Ten. Pedro Lauret. Mais tarde irá juntar-se a este grupo o Cap.Ten. Vítor Crespo.

  • 06
      10/1973

    06/10/1973 - Movimento dos Capitães – Reuniões

    Reunião quadripartida do Movimento nas casas dos Capitães Rui Rodrigues, Mendoza Frazão, Antero Ribeiro da Silva e Diniz de Almeida. Estão presentes delegados da quase totalidade das unidades e estabelecimentos militares, bem como um delegado Angola. A discussão arrasta-se durante toda a noite e madrugada, com grande número de intervenções, perante as alternativas então apresentadas:

    I. Pedir individual e/ou colectivamente a demissão de oficial do Exército.

    2. Ausentar-se do Serviço, mantendo-se fora do aquartelamento.

    3. Permanecer no Quartel ou Estabelecimento sem desempenhar quaisquer funções. Tendo vencido a primeira alternativa, redigem-se dois documentos sem data (um apresentado colectivamente e outro individualmente), que a Comissão Coordenadora faria circular, para obter as devidas assinaturas. Que guardaria com vista a posterior utilização, o que nunca se verificou, face à evolução do processo, nomeadamente com a revogação dos decretos.

    É elaborado um boletim informativo pela Comissão do Movimento.

  • 12
      10/1973

    12/10/1973 - Forças Armadas – Legislação Estado Novo

    É enviada, pela 1.ª a Repartição do Estado-maior do Exército, a todas as unidades, uma circular anunciando a decisão de estudar caso a caso a situação dos oficiais abrangidos pelos decretos, o que, na prática, representa a sua suspensão.

  • 06
      11/1973

    06/11/1973 - Movimento dos Capitães

    Reunião da Comissão Coordenadora em casa de Mariz Fernandes. Manifestam-se os primeiros atritos no seio da Comissão e discute-se uma longa agenda de trabalhos. Foi aprovado um regulamento da mesa que seria utilizado nas reuniões do Movimento, assim como um carimbo que tinha como símbolo o Templo de Diana, em Évora.

  • 10
      11/1973

    10/11/1973 - Movimento dos Capitães

    Reunião do Movimento dos Capitães, em que se acentua o conflito existente no seu interior.

  • 22
      12/1973

    22/12/1973 - Legislação Militar

    O Diário do Governo publica quatro decretos relacionados com as Forças Armadas. O primeiro cria o cargo de vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, especialmente destinado a António de Spínola. Os três restantes visam interferir nas carreiras militares, de forma a corrigir os decretos n°s 353/73 e 409/73.

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