Acção General Spínola

  • 14
      01/1974

    14/01/1974 - Vice-Chefe do Estado-Maior

    Tomada de posse do General António de Spínola como Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. Recebido por Marcelo Caetano, António de Spínola informa-o da próxima publicação de um livro sobre a situação do Ultramar.

  • 20
      01/1974

    20/01/1974 - Movimentações de ex-milicianos

    António de Spínola recebe uma delegação de oficiais do Quadro Permanente oriundos de milicianos, composta por Alberto Ferreira, Andrade Moura, Pais de Faria e Armando Ramos. Assiste também António Ramos, ajudante de campo de António de Spínola. Ao mesmo tempo que solicitam a António de Spínola que defenda a sua causa junto do governo, fazem-lhe entrega de um documento assinado por cerca de duas centenas de oficiais que o mandatava para tratar dos seus problemas profissionais. António de Spínola sugere-lhes que tentem um entendimento com os oficiais oriundos de cadetes.

  • 22
      01/1974

    22/01/1974 - Movimento dos Capitães – Acontecimentos em Moçambique

    Encontro de António de Spínola com Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Lourenço, em que estes o informam dos acontecimentos de Moçambique e da indignação que suscitaram em muitos oficiais. Revelam-lhe também a intenção de difundir uma circular sobre o caso. António de Spínola adverte-os sem, no entanto, se opor.

  • 30
      01/1974

    30/01/1974 - Forças Armadas – Ex-Milicianos

    Audiência de Spínola a uma comissão mista de oficiais oriundos do Quadro de Complemento e do Quadro Especial de Oficiais.

  • 07
      02/1974

    07/02/1974 - Preparativos Políticos

    Melo Antunes encontra-se com Almada Contreiras e Martins Guerreiro. A apresentação é feita pelo Alferes José Leal Loureiro que conhecia Contreiras através de um grupo de exilados políticos em França. Leal Loureiro conhecera Melo Antunes em Leiria quando aí se deslocou em serviço do CEP.

  • 18
      02/1974

    18/02/1974 - Portugal e o Futuro

    Portugal e o Futuro – António de Spínola entrega um exemplar do seu livro, Portugal e o Futuro, com dedicatória a Marcelo Caetano.

  • 22
      02/1974

    22/02/1974 - Portugal e o Futuro

    António de Spínola publica o livro Portugal e o Futuro. Nele se afirma: jamais a essência da Nação, a segurança física e o bem-estar material e social de tantos dos seus cidadãos estiveram em tão grave risco como o estão no presente». Venderam-se. em poucos meses. cerca de trezentos e cinquenta mil exemplares

  • 05
      03/1974

    05/03/1974 - Documento Spinolista

    Um grupo de oficiais do Movimento, com ligações a António de Spínola, põe a circular, para recolha de assinaturas, uma declaração de apoio «ao chefe militar que em linguagem de verdade e com grande patriotismo expôs a situação do Ultramar, e hoje ocupa a alta função de Vice-Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, General António de Spínola».

  • 09
      03/1974

    09/03/1974 - Reunião Oficiais Spinolistas

    Reunião de um grupo de oficiais do Movimento ligados a António de Spínola, com a finalidade de ultimar os preparativos de uma acção militar contra o regime.

  • 11
      03/1974

    11/03/1974 - Acção Spinolista

    Otelo Saraiva de Carvalho encontra-se com António Ramos, ajudante-de-campo de António de Spínola, a pedido deste último. É sugerido a Otelo Saraiva de Carvalho que o Movimento adopte uma posição de protesto contra a cerimónia de solidariedade dos oficiais-generais para com o Governo, prevista para o dia 14 de Março

  • 13
      03/1974

    13/03/1974 - Brigada do Reumático

    Marcelo Caetano recebe Costa Gomes e António de Spínola, que lhe vão dar conta das razões por que não iriam comparecer à cerimónia do dia seguinte. Marcelo Caetano informa-os de que «nesse caso seriam destituídos».

  • 14
      03/1974

    14/03/1974 - Pronunciamento das Caldas

    O capitão Virgílio Varela, do Regimento de Infantaria 5, das Caldas da Rainha, informa Casanova Ferreira que, caso a Comissão Coordenadora do Movimento não reaja à demissão dos dois generais, ele sairá sozinho com a sua unidade. Casanova Ferreira tenta convencê-lo a adiar a acção, mas Virgílio Varela não desmobiliza o seu pessoal e decide mantê-lo em «estado de prontidão».

  • 15
      03/1974

    15/03/1974 - Acção Spinolista

    Reunião de Spínola com alguns oficiais da sua confiança, em que se planeiam as acções futuras do movimento e em que é referido o dia 19 de Março como a data do golpe.

  • 16
      03/1974

    16/03/1974 - Pronunciamento das Caldas

    Os capitães do Regimento de Infantaria 5, das Caldas da Rainha, tomam o comando do Quartel e de madrugada avançam sobre Lisboa, sob o comando do capitão Armando Ramos. É a única unidade a sair, numa acção descoordenada e na sequência da qual são presos cerca de duzentos militares, entre os quais Almeida Bruno, Manuel Monge, Casanova Ferreira, Armando Ramos e Virgílio Varela.

  • 13
      04/1974

    13/04/1974 - MFA – Preparativos Políticos

    Carlos Morais contacta de novo António de Spínola, a quem entrega a segunda versão do Programa do Movimento, já com as suas sugestões, com excepção da constituição de um Governo Militar. Informa ainda que é intenção do Movimento, em caso de vitória, entregar a Presidência da República a Costa Gomes e a António de Spínola a chefia do Estado-Maior-General das Forças Armadas

  • 14
      04/1974

    14/04/1974 - MFA – Preparativos Políticos

    António de Spínola procura Costa Gomes na sua residência para o informar dos contactos tidos com o Movimento. Fala-lhe do Programa e da sua intenção de o substituir por dois outros documentos mais adequados. Costa Gomes recusa envolver-se mas acaba por ler os documentos. Aconselha, porém, António de Spínola a não se comprometer com o Movimento, o qual, na sua perspectiva, deveria ser desencadeado a partir do Ultramar.

  • 14
      04/1974

    14/04/1974 - MFA – Preparativos Políticos

    Encontro de António de Spínola com Carlos Morais, a quem entrega o Programa Político com ligeiras alterações, bem como os dois novos documentos e ainda um gráfico com o escalonamento, por fases, do desenvolvimento do processo político e um organograma dos órgãos de Estado. Nesse organograma encontram-se no mesmo plano hierárquico o primeiro-ministro e o CEMGFA, como resultado de uma total separação dos poderes político e militar.

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