Repressão
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1701/1973
17/01/1973 - Lutas Estudantis
Decreto-Lei 18/73. O ministro da Educação, Veiga Simão cria a categoria de vigilantes (gorilas) no quadro do pessoal auxiliar dos estabelecimentos de Ensino Superior. Este pessoal era destinado a reforçar o controlo policial sobre as actividades académicas. Inicia-se um processo de luta que junta alunos e professores, até que em Maio o Ministro da Educação cede e ordena a retirada dos vigilantes.
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0602/1973
06/02/1973 - Presos Políticos
Editada e distribuída a Circular n.º 18 da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos – CNSPP
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1904/1973
19/04/1973 - Partidos Clandestinos
Numa reunião da Acção Socialista Portuguesa (ASP), realizada perto de Bona, é fundado o Partido Socialista. Entre os fundadores encontram-se Mário Soares, Maria Barroso, Tito de Morais, Raul Rego, Rui Mateus, António Arnaut e Jorge Campinos.
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3004/1973
30/04/1973 - Movimentos Laborais
À semelhança de anos anteriores, e receando manifestações por altura do 1° de Maio, a Direcção Geral de Segurança (DGS) efectua dezenas de prisões.
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0905/1973
09/05/1973 - Presos Políticos
É divulgada a Circular n.º 19 da CNSPP. O aumento da repressão foi enorme desde o início do ano de 1973. As lutas laborais e estudantis, o Congresso da Oposição e o 1.º de Maio foram pretextos para a onda repressiva. Em Abril, entre muitos outros, são presos o cantor José Afonso e o Padre Mário de Oliveira. (PIDE/DGS)
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3006/1973
30/06/1973 - Movimentações Laborais
Foi libertado o antigo dirigente do Sindicato dos Bancários, Daniel Cabrita. Alguns incidentes marcaram a libertação.
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2102/1974
21/02/1974 - Chefes Militares
Marcelo Caetano convoca os generais Costa Gomes e António de Spínola para uma reunião a 22 , em que são convidados a tomar o poder.
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1403/1974
14/03/1974 - Brigada do Reumático
Cerimónia de solidariedade com o regime, levada a cabo por oficiais-generais dos três ramos das Forças Armadas, que ficou conhecida por «Brigada do Reumático». Marcelo Caetano afirmou em agradecimento: «O país está seguro de que conta com as suas Forças Armadas e em todos os escalões destas não poderão restar dúvidas acerca da atitude dos seus comandos».