Módulo II - Guerra Colonial
Coronel Aniceto Afonso e Coronel Carlos Matos Gomes
Face à recusa de Salazar e Marcello Caetano de encetarem qualquer tipo de diálogo com os Movimentos de Libertação das Colónias Portuguesas em África, Portugal vai enfrentar, a partir de 1961, uma Guerra Colonial em três frentes – Angola, Guiné e Moçambique – que se prolongaria até 25 de Abril de 1974. As Forças Armadas Portuguesas, com o prolongar de uma guerra interminável vão progressivamente dando sinais claros de esgotamento do seu pessoal e do seu armamento, enquanto os Movimentos de Libertação, ao invés, aumentavam o seu potencial e agressividade militar. A Guerra Colonial vai constituir um factor determinante na mobilização dos capitães, que em 1973 iniciaram as movimentações que culminariam no derrube do regime a 25 de Abril de 1974.